De acordo com o Radar Online, o Príncipe de Gales terá ficado "profundamente irritado" com a decisão do pai, que ocorre num contexto delicado para a família real, ainda a lidar com as repercussões do escândalo do Príncipe André.
A reintegração da sua filha, Beatrice, em eventos oficiais é vista por William como um risco para a imagem da Coroa, que ambos concordam que deve ser modernizada e reduzida.
A divergência parece não estar no objetivo final de uma monarquia mais "pequena", mas na execução e no ritmo dessa mudança.
A postura de William reflete uma preocupação em proteger a instituição de qualquer associação, mesmo que indireta, com o seu tio desonrado. Por outro lado, a decisão de Carlos pode ser interpretada como um gesto de apoio à sua sobrinha, tentando separar a sua imagem da do seu pai. Esta fricção entre pai e filho, raramente exposta publicamente, indica que a transição para um novo reinado envolve negociações complexas sobre quem representa a monarquia e como a sua imagem é projetada para o público.









