Ao transformar um desafio pessoal numa causa pública, a princesa reforça o seu papel de defensora e patrona de instituições de caridade dedicadas à investigação do parto prematuro.

Numa entrevista ao podcast The Borne, Beatrice falou abertamente sobre a solidão e a pressão sentidas pelas mães para serem perfeitas, sentimentos que são intensificados quando confrontadas com um parto antes do tempo.

A sua filha, Athena Elizabeth Rose, nascida em janeiro, pesava apenas 1,8 kg, uma experiência que a princesa descreveu numa crónica para a revista Vogue como tão delicada que "levou algumas semanas para as lágrimas de alívio secarem". Ao dar voz à sua história, Beatrice procura diminuir o isolamento que muitas outras mulheres sentem e destacar a importância de organizações como a Borne, da qual é patrona, que se dedicam a encontrar respostas para as causas do parto prematuro.

A sua participação na campanha para o Dia Mundial da Prematuridade, juntamente com o marido, Edoardo Mapelli Mozzi, demonstra o seu empenho em usar a sua plataforma para uma causa que lhe é pessoalmente significativa, mantendo os seus deveres reais mesmo perante a crise familiar provocada pelo seu pai, André Mountbatten-Windsor.