Paralelamente, sofreu uma derrota judicial num processo que visava impedir a publicação de uma biografia não autorizada sobre a sua vida.

As acusações criminais contra o jovem de 28 anos são de extrema gravidade e incluem, para além das violações, maus-tratos em relações íntimas, atos de violência e a gravação de vídeos íntimos sem consentimento.

O procurador-geral da Noruega confirmou que mensagens trocadas com os seus pais, o Príncipe Haakon e a Princesa Mette-Marit, foram incluídas no processo.

A agravar a sua situação, Marius Borg perdeu uma ação judicial para tentar impedir a circulação do livro "Riscos brancos, ovelhas negras", que alega, com base em fontes anónimas, que ele vendeu cocaína em 2023.

O tribunal considerou que a obra é de interesse social e está protegida pela liberdade de expressão, condenando-o a pagar cerca de 50 mil euros em custas judiciais e indemnizações. Numa declaração oficial, o Palácio Real da Noruega distanciou-se do caso, afirmando que não cobrirá estas despesas, sublinhando a separação entre as ações de Marius, que é fruto de uma relação anterior da princesa, e as responsabilidades da Coroa. Este conjunto de polémicas representa uma crise de imagem significativa para a família real norueguesa.