Após um processo formal iniciado pelo seu irmão, o Rei Carlos III, André deixou de ser conhecido como Príncipe André, passando a ser um "cidadão comum".

Num comunicado, o antigo duque de York negou veementemente as acusações, mas aceitou afastar-se permanentemente dos seus deveres reais para não "distrair o trabalho de Sua Majestade e da família real". A decisão representou uma das maiores crises para a monarquia britânica nos últimos tempos e incluiu uma ordem de despejo da sua residência de longa data, o Royal Lodge.

Contudo, apesar destas medidas drásticas que visam proteger a instituição, fontes indicam que a família continua a financiar os seus "luxos e excessos".

Esta dualidade demonstra a complexa posição da monarquia: por um lado, a necessidade de se distanciar publicamente do escândalo para preservar a sua imagem; por outro, a relutância em cortar completamente os laços com um membro da família. A situação de André Mountbatten-Windsor permanece um problema delicado para o Palácio de Buckingham, que tenta equilibrar as exigências da opinião pública com as dinâmicas familiares internas.