Esta decisão acarreta consequências significativas, incluindo a perda da sua residência oficial, gerando um impasse com a Coroa.
A decisão do monarca representa uma "humilhação pública" para André, que perderá os títulos de príncipe, duque de York, conde de Inverness e barão de Killyleagh, deixando de ser tratado por Sua Alteza Real. Uma das consequências mais imediatas é a sua expulsão da residência de Royal Lodge, em Windsor. Contudo, a sua saída não tem sido pacífica, com o ex-príncipe a impor uma lista de exigências para abdicar da casa. Segundo o biógrafo real Andrew Lownie, André exigiu uma nova habitação com uma equipa apropriada, a garantia de que permaneceria na nova casa quando William se tornasse rei, e uma avultada quantia em dinheiro.
A Coroa terá usado uma forte moeda de troca para garantir a sua cooperação: a proteção dos títulos das suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie.
Fontes do palácio descrevem a negociação como um "suborno", onde a posição das princesas ficaria intacta apenas se André cumprisse o acordo.
Para além da desgraça pública, que o tornou alvo de piadas entre os funcionários da família real, o escândalo financeiro persiste. Após a morte de Virginia Giuffre, que acusou André de abuso sexual, a sua família luta agora pelos milhões que o príncipe e Jeffrey Epstein lhe pagaram em acordo para evitar o tribunal.









