A disputa revela a tensão contínua dentro da família real sobre o futuro do Duque de Iorque.

Face à decisão do monarca de o punir para evitar mais danos à imagem da Coroa, o Príncipe André não parece disposto a ceder sem garantir certas condições.

Segundo o biógrafo real Andrew Lownie, as exigências incluem ter "uma equipa apropriada para a sua nova casa", a garantia de que permanecerá na nova habitação mesmo quando o Príncipe William subir ao trono, e receber uma avultada quantia em dinheiro para facilitar a sua saída de Royal Lodge. Contudo, o fator decisivo para a sua cooperação parece ter sido o futuro das suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie.

Uma fonte do palácio revelou que o Rei Carlos III assegurou que as princesas "seriam protegidas, mas somente se André cumprisse o acordo".

Esta condição foi descrita como "praticamente um suborno", onde a proteção do estatuto das filhas foi usada como moeda de troca.

"Para André, proteger as suas filhas era o mais importante.

Quando ele teve a certeza de que a posição delas ficaria intacta, ele retirou-se", explicou a fonte.

Como parte do acordo, André perderá os títulos de príncipe, Duque de Iorque, e o tratamento de "Sua Alteza Real", consolidando o seu afastamento definitivo da vida pública.