A sua carreira mediática ilustra uma nova era para os jovens membros da realeza europeia, que capitalizam a sua imagem nas redes sociais. Aos 25 anos, a sobrinha do Rei Felipe VI construiu uma carreira lucrativa e de grande visibilidade, que contrasta fortemente com a discrição esperada dos membros da Casa Real espanhola.
Descrita como "irreverente", Victoria Federica tornou-se uma presença assídua em eventos de moda, festas e passadeiras vermelhas, transformando o seu estatuto real numa marca pessoal de sucesso.
Segundo a especialista em realeza Pilar Eyre, a jovem fatura até 40 mil euros por mês, cobrando valores elevados pela sua presença e publicações. Eyre revela que Victoria Federica pode exigir "4 mil euros por story no Instagram e 3 mil euros por apenas 'percorrer a passadeira vermelha'".
Esta exposição mediática e comercialização da sua imagem terá gerado tensões familiares, nomeadamente com a sua mãe, a Infanta Elena, e até com a Rainha Letizia, que preferem uma postura mais recatada.
Apesar disso, a jovem conseguiu transformar a sua notoriedade em riqueza, construindo silenciosamente um pequeno império financeiro baseado na sua influência digital e no seu apelido, tornando-se um caso de estudo sobre a modernização e monetização da realeza no século XXI.








