A sua morte representa a perda de um líder espiritual e de um chefe de uma dinastia real com uma profunda influência global. O artigo, uma retrospetiva das personalidades que faleceram em 2025, regista a morte de Karim Aga Khan a 4 de fevereiro.

É descrito como “fundador e presidente da Rede Aga Khan para o Desenvolvimento (AKDN), líder espiritual dos muçulmanos xiitas ismaelitas”.

A sua morte marca o fim de uma era para milhões de seguidores em todo o mundo, que o consideravam um descendente direto do profeta Maomé. O seu papel transcendia a liderança espiritual; como chefe da AKDN, ele liderou uma das maiores redes de desenvolvimento privado do mundo, com agências a trabalhar em áreas como saúde, educação, desenvolvimento rural e cultura. A sua abordagem combinava a fé com um forte compromisso com o pluralismo, o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida das populações, independentemente da sua origem ou religião. A sua morte levanta questões sobre a sucessão e o futuro da liderança ismaelita e do vasto império filantrópico que construiu ao longo do seu Imamato de mais de seis décadas.