Esta resistência em desocupar a propriedade de 30 quartos marca mais um episódio na sua contínua queda em desgraça e cria um impasse delicado para a monarquia. Notificado formalmente em outubro para devolver o contrato de arrendamento, André Mountbatten-Windsor indicou que não pretende mudar-se antes de fevereiro. O especialista em realeza, Robert Jobson, descreve a situação como uma tática de adiamento, afirmando que "André Mountbatten-Windsor parece estar a empatar". Oficialmente, a demora é atribuída a questões de "logística" e ao facto de a sua nova propriedade, mais modesta, em Sandringham, não estar pronta.
No entanto, fontes próximas sugerem que o ex-príncipe está a usar todos os recursos para prolongar a sua permanência.
Este ato de desafio coloca o Rei Carlos III numa posição difícil, forçando-o a equilibrar a sua autoridade como monarca com a gestão de um conflito familiar sensível. A situação mantém o escândalo de André, ligado a Jeffrey Epstein e às acusações de abuso sexual por Virginia Giuffre, na esfera pública, prejudicando os esforços do palácio para projetar uma imagem de estabilidade e modernidade.
A sua relutância em abandonar os luxos associados ao seu antigo estatuto é vista como um reflexo da sua dificuldade em aceitar a nova realidade.








