Os moradores acusam o casal real de "egoísmo" devido às restrições de acesso a terrenos públicos e ao aumento da segurança, que alteraram drasticamente a vida local. O cerne da polémica reside no encerramento de cerca de 60 hectares de terreno no Great Windsor Park, uma área anteriormente acessível ao público, para garantir a privacidade e segurança de William, Kate e dos seus filhos.
Esta medida levou a protestos e a acusações diretas de desconsideração pelos habitantes locais.
Uma residente, citada pelo The Mirror, classificou a decisão como "claramente um ato egoísta".
A implementação de uma barreira de 3,7 quilómetros, o aumento do policiamento, a instalação de câmaras de vigilância e a colocação de sinais de "entrada proibida" transformaram a paisagem e os hábitos de uma comunidade habituada a usufruir daquele espaço.
Este conflito expõe a tensão inerente entre o desejo da família real por uma vida mais privada e normal para os seus filhos e as expectativas do público.
Embora a intenção da mudança fosse escapar à vida de "aquário" de Londres, a consequência não intencional foi a criação de um novo foco de atrito com o público, levantando questões sobre os privilégios reais e o seu impacto na vida dos cidadãos comuns.
A situação força uma reflexão sobre se o equilíbrio entre as necessidades da realeza e o bem público está a ser adequadamente gerido.









