A intenção da mudança seria proporcionar à família um maior contacto com a natureza e mais privacidade.

No entanto, as medidas de segurança implementadas tiveram um impacto direto na comunidade local.

Segundo os relatos, cerca de 60 hectares de terrenos que anteriormente eram de acesso público foram fechados. Os residentes queixam-se do aparecimento de placas de "entrada proibida", de um aumento da presença policial, da instalação de câmaras de vigilância e de mais cercas nos campos. Uma moradora, citada pelo jornal The Mirror, expressou a sua fúria, classificando a situação como um "ato egoísta" e lamentando ter de alterar a sua caminhada matinal de 15 anos. "Cercar terras públicas para o benefício de um casal é ultrajante", afirmou, comparando a situação ao encerramento de um grande parque público em Londres. A controvérsia destaca o delicado equilíbrio entre a necessidade de segurança para figuras proeminentes da realeza e o direito do público ao acesso a espaços verdes, gerando uma rara onda de críticas diretas aos príncipes de Gales por parte da sua nova vizinhança.