Segundo a jornalista Pilar Eyre, a família real estará "toda espartilhada" durante a quadra festiva, uma expressão que denota uma separação rígida e organizada.
Apenas seis pessoas celebrarão juntas no palácio, um número reduzido que sugere que muitos membros seniores da família estarão ausentes da principal celebração.
Esta divisão pública durante uma época tradicionalmente associada à união familiar é um forte indicador de fricções internas.
As notícias apontam para "guerras e polémicas com Letizia" como um dos principais fatores para esta desunião.
A situação é agravada por outros desenvolvimentos, como a decisão de Froilán, sobrinho do Rei Felipe VI, de passar o Natal em Abu Dhabi com o seu avô, o rei emérito Juan Carlos, para que este não passe a quadra sozinho. Este gesto, embora de cariz familiar, sublinha a distância física e emocional do rei emérito do núcleo central da monarquia em Madrid.
A fragmentação da família durante o Natal contrasta com a imagem de unidade que muitas monarquias europeias procuram projetar e torna públicas as fissuras que há muito são alvo de especulação pela imprensa espanhola.









