As atividades propostas, que vão desde a colheita da uva à pisa no lagar, refletem uma crescente aposta no enoturismo, especialmente em regiões como o Alentejo, Douro e Ribatejo. A tradição vitivinícola, com raízes que remontam aos fenícios, gregos e romanos, é agora a base para experiências turísticas imersivas que vão muito além da simples apanha da uva.

As quintas oferecem programas completos que incluem a participação em todo o processo, desde a vinha até à adega, onde em muitos locais ainda se preserva a tradicional pisa a pé.

No Alentejo, por exemplo, as propostas diversificam-se com vindimas noturnas, passeios de jipe e piqueniques entre as vinhas.

Muitas destas experiências culminam em refeições completas, servidas nos restaurantes das propriedades ou ao ar livre, e algumas quintas oferecem pacotes com alojamento.

Os preços são variados, começando nos 15€ por pessoa para atividades com prova de vinhos e podendo alcançar os 780€ para pacotes de dois dias.

Um dos artigos destaca ainda uma vinha no Ribatejo que se diferencia por manter métodos de produção totalmente manuais, em contraste com a mecanização dominante na região.

Esta aposta na autenticidade e na partilha da cultura do vinho demonstra a capacidade do setor de se reinventar, atraindo um público diversificado e contribuindo para a dinamização das economias locais.