Liderado pelo chef José Maria Gomes, o restaurante visa a recuperação de sabores autênticos e ambiciona uma Estrela Verde Michelin.

O novo restaurante, que abriu no final do verão passado mas só foi revelado publicamente em julho deste ano, assenta numa filosofia de “cozinha autêntica”, baseada na sazonalidade e nos produtos da região. O chef José Maria Gomes, que assumiu funções no hotel em maio de 2024, descreve o espaço como um “restaurante de memória”, onde se recuperam receitas antigas e se utilizam produtos locais, como porco bísaro, carnes autóctones e peixes do rio.

“Estamos na Régua, entre os Trás-os-Montes e o Minho.

O rio Douro passa-nos à porta.

Temos tudo aqui, só precisámos de saber trabalhá-lo, com autenticidade.

Foi isso que fizemos”, explica o chef.

A carta reflete esta aposta, com pratos como bochechas de porco guisadas, ensopado de borrego transmontano e canja feita com galinha Lusitana. A sustentabilidade é um pilar central do conceito, com o objetivo claro de obter uma Estrela Verde Michelin, um reconhecimento atribuído a restaurantes com práticas exemplares nesta área.

A aposta na proximidade estende-se à carta de vinhos, selecionada para harmonizar com a matriz regional dos pratos. O espaço, com capacidade para 35 pessoas, oferece uma experiência que, segundo o chef, transporta os clientes para a “casa da avó”, ao mesmo tempo que proporciona uma descoberta de sabores para visitantes internacionais.