Várias cadeias hoteleiras internacionais estão a repensar este modelo, implementando alternativas mais sustentáveis para responder às novas exigências dos consumidores.
De acordo com o Relatório do Índice de Desperdício Alimentar de 2024 do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, o setor da restauração é responsável por 28% do desperdício alimentar global, sendo que os buffets geram mais do dobro do desperdício em comparação com refeições empratadas. Jocelyn Doyle, da Sustainable Restaurant Association, sublinha que “comida desperdiçada significa desperdício de recursos como terra, água, energia e mão de obra”.
Em resposta, hotéis como os da cadeia Scandic estão a reduzir o tamanho da pastelaria, os Ibis utilizam pratos mais pequenos e o Novotel Bangkok Sukhumvit apela aos hóspedes para que se sirvam apenas do que conseguem comer.
Esta mudança é também impulsionada pelo comportamento do consumidor, que, segundo a especialista Kelly L. Haws, em “mentalidade de férias”, tende a justificar a indulgência e o excesso.
O conceito de luxo está a evoluir de quantidade para qualidade e cuidado.
Alguns especialistas, como Jocelyn Doyle, sugerem mesmo a substituição total dos buffets por menus à la carte, que poderiam proporcionar uma “experiência mais tranquila e luxuosa”, deixando uma impressão final positiva nos hóspedes.