O restaurante representa uma viragem na sua carreira, afastando-se do formalismo do *fine dining* para abraçar um conceito de cozinha portuguesa contemporânea, assente na partilha, nos produtos locais e numa maior acessibilidade.
O chef descreve o Broto como um espaço com uma "cozinha mais elástica, flexível, com capacidade para chegar a mais pessoas", mas mantendo um elevado padrão gastronómico.
O menu, focado em pratos para partilhar, reflete uma "cozinha de memórias" que combina tradição e inovação. Entre as propostas, destaca-se a sua icónica massada de lulas, agora adaptada para um formato de partilha, e pratos como borrego assado com cuscos transmontanos e papada de porco. A mudança de paradigma é simbolizada pela inclusão de pratos mais tradicionais, como o chef refere: "Eu nunca vendi uma patanisca.
No Broto, vou vender."
A sobremesa de farturas com sabor a leite-creme promete ser outro dos destaques. O espaço, com capacidade para 50 pessoas no interior e 30 na esplanada, foi concebido para ser uma "sala de estar", com uma decoração de tons quentes e elementos que remetem para o meio rural. Este novo projeto demonstra uma tendência crescente entre chefs de alta cozinha de explorar formatos mais descontraídos e democráticos, sem comprometer a qualidade e a criatividade.