A comemoração destacou a consistência e a fidelidade às receitas originais como o segredo para a sua longevidade e sucesso contínuo.
Fundado em 1945 por Manuel Fialho como uma pequena taberna, o espaço evoluiu ao longo de três gerações, mantendo-se sempre nas mãos da mesma família.
Atualmente gerido pelos netos do fundador, Rui e Helena Fialho, o restaurante é elogiado pela manutenção da “matriz do receituário”.
Rui Fialho atribui o sucesso à “consistência”, sublinhando que a qualidade da matéria-prima e a forma de confecionar os pratos se mantêm inalteradas.
A equipa reflete esta estabilidade, com a cozinheira principal a trabalhar na casa há 40 anos.
A ementa continua a ser uma ode ao Alentejo, com pratos como o borrego assado no forno, as costeletas de borrego panadas e as especialidades de porco preto a serem os mais procurados.
Ao longo das décadas, O Fialho tornou-se um ponto de paragem obrigatório para personalidades nacionais e internacionais, incluindo Mário Soares, o Rei Juan Carlos de Espanha, e o ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, cuja recomendação na revista “Forbes” impulsionou a clientela brasileira. José Manuel Santos, presidente do Turismo do Alentejo, descreve O Fialho como “o farol da gastronomia de Évora, do Alentejo e até do País”. Apesar do sucesso e da história, o futuro da gestão familiar é incerto, mas os atuais proprietários mantêm o foco no presente, garantindo a qualidade que define o restaurante há 80 anos.








