A cidade do Porto lamenta a morte de Maria de Lurdes de Jesus Guedes, a carismática proprietária da Tasca da Badalhoca, que faleceu aos 76 anos. Conhecida afetivamente como Dona Lurdes, a sua figura tornou-se um símbolo da cidade e do Boavista FC, clube do qual era uma fervorosa adepta.\n\nDurante as seis décadas em que geriu o estabelecimento, Dona Lurdes transformou a Tasca da Badalhoca, cujo nome original se devia à falta de higiene dos proprietários anteriores, num ponto de encontro obrigatório e num ícone cultural do Porto.
O espaço era famoso pelas suas sandes de presunto e pelo vinho Espadal, mas a sua verdadeira essência residia no convívio que proporcionava entre adeptos, jogadores e figuras ligadas ao Boavista.
A sua dedicação ao clube era lendária; em 2001, quando o Boavista se sagrou campeão nacional, ofereceu comida e bebida a todos os presentes.
O próprio clube homenageou-a em 2023 pelo seu contributo e amor incondicional.
A notícia do seu falecimento, confirmada nas redes sociais do estabelecimento, gerou uma onda de consternação, evidenciando o impacto de Dona Lurdes na comunidade. A sua morte não representa apenas a perda da proprietária de um restaurante, mas o fim de uma era para uma instituição que era um repositório de memórias, paixão clubística e tradição portuense, um legado que transcende em muito a gastronomia.
Em resumoA morte de Maria de Lourdes Guedes, proprietária da Tasca da Badalhoca, representa uma perda significativa para a identidade cultural do Porto. A sua dedicação transformou uma simples tasca num ícone da cidade, um ponto de encontro para a comunidade e um símbolo da paixão pelo Boavista FC, deixando um legado de tradição e afeto que marcou gerações.