O projeto, liderado pelo chef Tiago Penão, mantém o conceito de taberna japonesa informal e urbana, mas agora numa escala maior e com uma estética inspirada nos becos de Tóquio.
Após o sucesso do espaço original em Cascais, que se tornou pequeno para a elevada procura, a expansão para Lisboa foi descrita por um dos fundadores, André Simões de Almeida, como um “caminho natural”.
O novo restaurante ocupa uma antiga fábrica de cerâmicas e tem o dobro da capacidade do original, com cerca de 40 lugares. A decoração mantém a identidade visual marcante, descrita como um “caos organizado”, com luzes néon, dezenas de gatos da sorte iluminados e uma iluminação dramática que recria a atmosfera dos becos de Tóquio, inspiração direta de uma recente viagem dos proprietários ao Japão.
A carta mantém os pratos icónicos que tornaram o Izakaya famoso, como a katsu sando e as espetadas yakitori, mas irá introduzir mais pratos especiais, variando conforme a sazonalidade dos produtos.
O conceito de partilha e informalidade continua a ser central, complementado por uma vasta seleção de sakés e cocktails. A abertura em Lisboa, num dos bairros mais cosmopolitas da cidade, faz parte de uma estratégia de crescimento mais ampla, com os fundadores a expressarem a intenção de “abrir vários izakayas no país”. Este passo, apoiado pelo investimento do grupo José Avillez, consolida o Izakaya como uma referência na restauração japonesa em Portugal e demonstra o potencial de conceitos de nicho bem-sucedidos para se expandirem para mercados maiores.













