A sua criação foi motivada pela “preocupação ao ver que os estabelecimentos tradicionais estão a ser substituídos por cozinhas internacionais”.

O guia abrange uma vasta tipologia de espaços, incluindo tascas, descritas como “guardiões de gastronomia da cidade”, cervejarias, restaurantes clássicos, padarias artesanais e mercados.

O processo de seleção é baseado na curadoria: um estabelecimento é integrado se for indicado por, pelo menos, três dos 13 curadores, ou após uma visita de avaliação caso tenha menos indicações.

Os critérios valorizam a qualidade da matéria-prima, a técnica, o equilíbrio do menu e a coerência do conceito.

Atualmente em formato digital, o guia pretende ser “vivo e em permanente evolução”, com planos para uma edição anual em papel e uma aplicação móvel no futuro.

O projeto visa cobrir toda a Área Metropolitana, valorizando espaços que, embora por vezes esquecidos, são fundamentais para a cultura gastronómica local.