A energética espanhola esclareceu que a diminuição dos lucros se deve a um efeito de base de comparação, uma vez que o período homólogo de 2024 incluiu mais-valias extraordinárias resultantes da alienação de ativos no México. Excluindo este ganho de capital, o resultado líquido teria registado um crescimento de 20%. A empresa mantém uma perspetiva otimista para o final do ano, prevendo um "aumento de dois dígitos no resultado líquido ajustado para 2024", impulsionado pelos seus negócios internacionais e pela solidez financeira. O investimento continua robusto, tendo crescido 7% no primeiro semestre para 5.661,7 milhões de euros, com mais de 60% alocados aos mercados estratégicos dos EUA e Reino Unido. Nos últimos 12 meses, o investimento atingiu um valor recorde de 17,3 mil milhões de euros. A maior fatia do investimento semestral (54%, ou 3.082 milhões de euros) foi direcionada para as redes elétricas, um aumento de 14% face ao período homólogo. A empresa também reportou uma diminuição da dívida líquida consolidada em 3.000 milhões de euros face ao trimestre anterior, situando-se agora em 52,7 mil milhões de euros. Relativamente à remuneração acionista, o dividendo será de 0,645 euros por ação.
