A fábrica de Szeged, na Hungria, um investimento de quatro mil milhões de euros, tinha previsto iniciar a produção em massa em 2026 com uma capacidade de 150 mil veículos anuais. No entanto, fontes próximas da operação indicam que a produção nesse primeiro ano será de apenas "algumas dezenas de milhares de unidades". Em contraste, a nova fábrica em Manisa, na Turquia, avaliada em mil milhões de dólares, deverá arrancar a produção mais cedo do que o previsto e poderá superar o volume da unidade húngara já em 2026. A escolha da Turquia é estratégica, pois, embora fora da UE, os veículos ali produzidos não estão sujeitos às tarifas aduaneiras adicionais impostas pela União sobre os elétricos fabricados na China, ao mesmo tempo que beneficia de custos laborais mais baixos. Esta mudança representa um revés para a UE, que esperava que as suas tarifas incentivassem mais investimento e empregos no seu território.
