A decisão foi comunicada durante a apresentação dos resultados financeiros do segundo trimestre, que se revelaram dececionantes. A empresa anunciou que irá retirar-se dos projetos de fabrico de processadores que tinha planeado para a Alemanha e para a Polónia, justificando a medida com a necessidade de reduzir "ineficiências". Adicionalmente, a Intel finalizará as suas operações na Costa Rica, consolidando as atividades de teste nos seus centros no Vietname e na Malásia. O CEO, Lip-Bu Tan, expressou preocupação com o excesso de investimento em capacidade de produção antes de assegurar a procura dos clientes, afirmando: “Não subscrevo a teoria de que se produzirmos [os ‘chips’], [os clientes] virão. Sob minha liderança, vamos produzir o que os clientes precisarem, quando precisarem e conquistar a confiança deles”. Como parte da nova orientação estratégica, Lip-Bu Tan instituiu uma medida de controlo rigoroso, decretando que “todos os grandes designs de ‘chips’ terão de ser avaliados e aprovados por mim pessoalmente”. A reação dos mercados foi negativa, com as ações da Intel a negociarem em queda após o anúncio.
