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Economia July 26, 2025

Impresa agrava prejuízos para 5,1 milhões e falha venda da sua sede

O grupo Impresa, detentor da SIC e do jornal Expresso, registou um agravamento dos prejuízos no primeiro semestre de 2025, que atingiram 5,1 milhões de euros, um aumento de 27,1% face às perdas de 4 milhões no período homólogo. Simultaneamente, a empresa anunciou que as negociações para a venda do seu edifício-sede em Paço de Arcos a um fundo do BPI, por 37 milhões de euros, não chegaram a bom termo.

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Os resultados financeiros foram penalizados por uma ligeira quebra de 0,8% nas receitas consolidadas, que se fixaram em 85,9 milhões de euros. A diminuição das receitas de publicidade e de chamadas de valor acrescentado (IVR) não foi totalmente compensada pelo aumento dos proveitos provenientes da venda de conteúdos, distribuição de canais e assinaturas digitais. Os custos operacionais aumentaram 1,1%, impactados por despesas de reestruturação. Consequentemente, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu 35,5% para 2,9 milhões de euros. A dívida remunerada líquida do grupo também aumentou, subindo 3,8% para 148,2 milhões de euros. No que diz respeito à operação de venda da sede, a Impresa informou a CMVM que, "não tendo as partes chegado a acordo final quanto às condições da transação, a mesma não se irá concretizar". No entanto, o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão reafirmou que "continua empenhada em avaliar alternativas para o seu nível de endividamento, incluindo a operação de venda e subsequente arrendamento das suas instalações". O CEO expressou confiança de que as medidas do novo plano estratégico permitirão uma "recuperação operacional e financeira" até ao final do ano.

ai briefingEm resumo
A Impresa enfrentou um primeiro semestre difícil, com os prejuízos a agravarem-se para 5,1 milhões de euros e a dívida a aumentar. A situação foi compounded pelo fracasso na venda da sua sede, uma operação que visava aliviar a sua estrutura de endividamento, embora a gestão mantenha a intenção de alienar o imóvel e se mostre confiante na recuperação.

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