Os resultados financeiros foram penalizados por uma ligeira quebra de 0,8% nas receitas consolidadas, que se fixaram em 85,9 milhões de euros. A diminuição das receitas de publicidade e de chamadas de valor acrescentado (IVR) não foi totalmente compensada pelo aumento dos proveitos provenientes da venda de conteúdos, distribuição de canais e assinaturas digitais. Os custos operacionais aumentaram 1,1%, impactados por despesas de reestruturação. Consequentemente, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu 35,5% para 2,9 milhões de euros. A dívida remunerada líquida do grupo também aumentou, subindo 3,8% para 148,2 milhões de euros. No que diz respeito à operação de venda da sede, a Impresa informou a CMVM que, "não tendo as partes chegado a acordo final quanto às condições da transação, a mesma não se irá concretizar". No entanto, o grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão reafirmou que "continua empenhada em avaliar alternativas para o seu nível de endividamento, incluindo a operação de venda e subsequente arrendamento das suas instalações". O CEO expressou confiança de que as medidas do novo plano estratégico permitirão uma "recuperação operacional e financeira" até ao final do ano.
