As receitas totais do grupo diminuíram 19,4%, para 373 milhões de euros. O EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) caiu 53,5%, fixando-se em 57,6 milhões de euros, com a margem a recuar 11,3 pontos percentuais para 15,5%. O CEO, José Soares de Pina, destacou que a "política americana de imposição indiscriminada de tarifas provocou um arrefecimento imediato da procura global e de de-stocking nas várias cadeias de valor". Apesar do cenário adverso, a Altri deu um passo estratégico relevante ao concluir a aquisição de uma participação maioritária de 58,7% na AeoniQ, uma empresa suíça de têxteis sustentáveis. Este investimento, que inclui um aumento de capital, visa desenvolver a capacidade de produção em escala comercial da AeoniQ. Está prevista a construção da primeira unidade industrial da marca na fábrica da Caima, em Constância, a partir de 2026, com uma capacidade inicial de 1.750 toneladas por ano. Esta aquisição reforça a aposta da Altri na diversificação para produtos de maior valor acrescentado e baixo impacto ambiental, como as fibras têxteis que podem substituir o poliéster e o nylon.
