O lucro líquido ajustado, que mede o desempenho do negócio principal, atingiu 1,353 mil milhões de euros, uma queda de 36,4% face ao período homólogo. A empresa detalhou que o apagão de abril, juntamente com outras interrupções de energia nos seus centros industriais em Cartagena e Puertollano, teve um impacto negativo de cerca de 175 milhões de euros nos resultados. A Repsol anunciou que está a avaliar possíveis ações judiciais para apurar as responsabilidades relacionadas com o incidente. Apesar do resultado negativo, a empresa mostrou confiança na recuperação, esperando "captar nos próximos trimestres o bom momento vivido pelo negócio da refinação". A dívida líquida diminuiu 102 milhões de euros desde março, para 5,728 mil milhões. A área de clientes em Portugal e Espanha continuou a crescer, alcançando 2,8 milhões de clientes de eletricidade e gás, com quase 142 mil novos clientes no segundo trimestre. O Conselho de Administração aprovou também uma nova recompra de ações no valor de 350 milhões de euros para amortização, a ocorrer em 2025, reforçando o seu programa de remuneração acionista.
