O contrato de concessão tem uma duração de 30 anos, divididos em cinco anos para a construção e 25 para a manutenção. O âmbito do projeto é vasto, incluindo a construção de 71 quilómetros de nova linha, a adaptação da Estação de Campanhã, uma nova estação em Vila Nova de Gaia e novas travessias sobre o rio Douro. Para a Mota-Engil, este acordo traduz-se num reforço de aproximadamente 800 milhões de euros na sua carteira de encomendas no segmento de Engenharia & Construção em Portugal, com o início dos trabalhos previsto para o final de 2025. O financiamento do projeto foi assegurado por um sindicato de 12 bancos e instituições financeiras, com destaque para o Banco Europeu de Investimento (BEI), que contribui com 875 milhões de euros, e fundos da União Europeia, através do Mecanismo Interligar a Europa, que ascendem a 480 milhões. Carlos Mota Santos, CEO da Mota-Engil e porta-voz do consórcio, expressou o empenho em manter o projeto nas mãos de empresas portuguesas, afirmando: “estaremos fortemente empenhados para que o contributo das empresas portuguesas não termine em Oiã”.
