A empresa atribuiu a conjuntura adversa a tensões geopolíticas, alterações no comércio internacional e uma política de compras mais cautelosa por parte dos clientes. O EBITDA consolidado recuou 8% para 86,9 milhões de euros, penalizado pelo aumento dos preços de consumo e pela qualidade da matéria-prima. No entanto, a empresa conseguiu mitigar estes efeitos através de iniciativas de melhoria da estrutura de custos e ganhos de eficiência operacional. Um dos focos estratégicos da gestão foi a redução do endividamento. A dívida remunerada líquida desceu para 153,1 milhões de euros, uma redução de 42,6 milhões face ao final de 2024, mesmo após o pagamento de 42,6 milhões de euros em dividendos. António Rios de Amorim afirmou que os esforços estiveram focados "na redução do nível de endividamento e proteção da rentabilidade". O CEO mostrou-se confiante para o resto do ano, acreditando que "os benefícios emergentes da criação da Amorim Cork Solutions e a normalização dos preços de consumo de cortiça [...] serão contributos decisivos no ano, evidenciando a resiliência do nosso modelo de negócio”.
