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Economia July 29, 2025

Corticeira Amorim mantém lucros no primeiro semestre apesar da quebra nas vendas

A Corticeira Amorim demonstrou resiliência ao fechar o primeiro semestre do ano com um lucro líquido de 36,8 milhões de euros, um ligeiro aumento de 0,8% face ao período homólogo, apesar de uma quebra de 5,5% nas vendas consolidadas, que se fixaram nos 473 milhões de euros. Estes resultados foram alcançados num "contexto de mercado desafiante", como descreveu o CEO, António Rios de Amorim.

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A empresa atribuiu a conjuntura adversa a tensões geopolíticas, alterações no comércio internacional e uma política de compras mais cautelosa por parte dos clientes. O EBITDA consolidado recuou 8% para 86,9 milhões de euros, penalizado pelo aumento dos preços de consumo e pela qualidade da matéria-prima. No entanto, a empresa conseguiu mitigar estes efeitos através de iniciativas de melhoria da estrutura de custos e ganhos de eficiência operacional. Um dos focos estratégicos da gestão foi a redução do endividamento. A dívida remunerada líquida desceu para 153,1 milhões de euros, uma redução de 42,6 milhões face ao final de 2024, mesmo após o pagamento de 42,6 milhões de euros em dividendos. António Rios de Amorim afirmou que os esforços estiveram focados "na redução do nível de endividamento e proteção da rentabilidade". O CEO mostrou-se confiante para o resto do ano, acreditando que "os benefícios emergentes da criação da Amorim Cork Solutions e a normalização dos preços de consumo de cortiça [...] serão contributos decisivos no ano, evidenciando a resiliência do nosso modelo de negócio”.

ai briefingEm resumo
A Corticeira Amorim conseguiu segurar os lucros no primeiro semestre, demonstrando capacidade de gestão num ambiente de mercado adverso, focando-se na eficiência operacional e na redução da dívida para proteger a sua rentabilidade.

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