Oficialmente, a empresa atribuiu a decisão à “saída de vários vendedores do centro comercial Parkland”, garantindo que todos os funcionários terão a oportunidade de manter os seus postos noutras localizações. No entanto, os dados de mercado pintam um quadro mais complexo. No segundo trimestre, a Apple caiu para o quinto lugar na venda de telemóveis na China, com as suas vendas a recuarem 1,3% em termos homólogos. A empresa acumula já sete trimestres consecutivos de queda no volume de negócios na região da "Grande China" (que inclui a China continental, Hong Kong, Macau e Taiwan). Este encerramento contrasta com a estratégia de expansão habitual da marca, que ainda recentemente, em março, inaugurou a sua maior loja na Ásia, em Xangai, e planeia abrir um novo estabelecimento em Shenzhen. A situação demonstra a pressão competitiva intensa e a necessidade de a Apple reavaliar a sua estratégia de retalho físico num mercado cada vez mais dominado por concorrentes locais.
