A avaliação final corresponde a um múltiplo de 1,6 vezes o valor contabilístico do banco, um rácio que o presidente do Santander Totta, Pedro Castro e Almeida, considerou “não ser muito normal na Europa”, mas que reflete a crescente atratividade do mercado europeu para o investimento.

A reação dos concorrentes foi unânime em reconhecer o mérito da operação, embora antecipando um aumento da concorrência.

Miguel Maya, presidente do BCP, classificou-a como a “solução correta” que irá “dificultar-nos a vida”.

A entrada de um novo e robusto interveniente internacional no mercado português é vista como um desafio que poderá beneficiar os consumidores. Estrategicamente, o Novo Banco reforçou a sua aposta no retalho com a compra do negócio de crédito ao consumo da Unicre, que opera sob a marca Unibanco, numa transação que adicionará uma carteira de cerca de 262 milhões de euros e aumentará a sua quota no crédito ao consumo em aproximadamente 15%.