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Economia August 1, 2025

BCP regista lucro de 502 milhões e ações disparam para máximos de dez anos

O BCP anunciou um lucro de 502,3 milhões de euros no primeiro semestre de 2025, representando um crescimento homólogo de 3,5% e contrariando a tendência de contração da margem financeira sentida pela maioria dos seus concorrentes. A performance positiva foi bem recebida pelo mercado, com as ações do banco a subirem mais de 4% e a atingirem máximos de quase uma década, elevando a sua capitalização bolsista para 10,9 mil milhões de euros e tornando-o na quarta maior empresa do PSI. O desempenho do banco liderado por Miguel Maya foi sustentado pela sua operação internacional, nomeadamente na Polónia, que permitiu que a margem financeira consolidada crescesse 3,3%, apesar de uma queda de 2,2% na atividade em Portugal.

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As comissões líquidas também contribuíram positivamente, com um aumento de 4%.

O presidente executivo, Miguel Maya, destacou que os resultados foram alcançados num contexto de “muita incerteza e volatilidade”.

Sobre a venda do Novo Banco ao grupo francês BPCE, com quem o BCP tem uma parceria em França, Maya considerou a operação como a “solução correta”, embora preveja que a nova concorrência vá “dificultar a vida” ao setor. O banco irá agora reavaliar a parceria com o BPCE.

O BCP também se pronunciou sobre o inquérito setorial da Autoridade da Concorrência, com Miguel Maya a alinhar com a Associação Portuguesa de Bancos, considerando as questões da consulta pública “enviesadas”.

ai briefingEm resumo
O BCP destacou-se no panorama bancário nacional com um crescimento dos lucros no primeiro semestre, impulsionado pela sua operação internacional que compensou a pressão sobre as margens em Portugal. A reação positiva do mercado de capitais reflete a confiança dos investidores na solidez e estratégia do banco.

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