O presidente executivo, Miguel Stilwell d’Andrade, aproveitou a ocasião para lançar um apelo aos reguladores, defendendo a necessidade de uma revisão da remuneração das redes elétricas em Portugal e Espanha para garantir os investimentos necessários à transição energética. O resultado líquido subjacente, que exclui itens não recorrentes, cresceu 27% para 752 milhões de euros, impulsionado pelo aumento da capacidade renovável e pelo sólido desempenho das redes.
No entanto, o CEO da EDP expressou preocupação com a atual taxa de retorno sobre o investimento nas redes, considerando-a pouco atrativa.
“É essencial rever em alta os retornos das redes em Portugal e em Espanha para níveis no mínimo em linha com a média europeia”, afirmou Stilwell d’Andrade. O gestor lembrou que em Portugal a remuneração líquida é inferior a outras geografias devido à Contribuição Extraordinária sobre o Setor Energético (CESE) e à não remuneração dos contadores.
A subsidiária EDP Renováveis também apresentou uma quebra de 56% nos lucros, para 93 milhões de euros, devido a itens não recorrentes nos EUA e menores ganhos com a venda de ativos.