O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cresceu 10,3% para 1,148 mil milhões de euros, com a margem a melhorar para 6,6%.
Em Portugal, a insígnia Pingo Doce viu as suas vendas crescerem 5,7%, impulsionadas pelo conceito de loja "All About Food", enquanto o Recheio cresceu 1,9%.
O grupo continuou o seu plano de investimento, com a abertura de 196 novas lojas e a remodelação de 71 localizações nos seus mercados.
Apesar do desempenho positivo, a reação do mercado bolsista foi negativa, com as ações da Jerónimo Martins a liderarem as quedas no PSI, chegando a cair mais de 5%. Várias casas de investimento procederam a descidas do "target price" da retalhista, embora mantendo um potencial de valorização. O grupo mantém as perspetivas para o resto do ano, prevendo que o consumidor se mantenha "prudente e contido" e que a dinâmica concorrencial continue intensa, mas reafirma que "a execução do plano de investimento avança sem hesitações".