O grupo aéreo sublinhou que a transportadora portuguesa poderá ter sucesso integrada no seu modelo, desde que "os termos forem adequados".
Esta posição foi manifestada no comunicado de apresentação de resultados do primeiro semestre de 2025, no qual o IAG reportou um lucro de 1,3 mil milhões de euros, um aumento de 43,8% face ao período homólogo.
O grupo destacou a sua solidez financeira como um trunfo que lhe permite modernizar a frota e investir em combustível sustentável.
Para ilustrar o potencial de uma integração, o IAG apontou o caso da Aer Lingus, que, desde a sua aquisição em 2015, "reforçou a sua marca e mais do que duplicou a sua capacidade de longo curso no 'hub' de Dublin", passando de quatro para 20 destinos na América do Norte. O processo de reprivatização da TAP foi formalmente iniciado a 10 de julho, com o Governo a prever a alienação de até 49,9% do capital, sendo 5% reservados aos trabalhadores.
Além do IAG, também os seus principais concorrentes europeus, Lufthansa e Air France-KLM, confirmaram manter o interesse.
No entanto, a Lufthansa afirmou não ter pressa, estando focada na integração da italiana ITA, enquanto a Air France-KLM alertou que a decisão dependerá de uma análise de risco, recuando se este for considerado demasiado elevado.
A posição do IAG, suportada por resultados financeiros robustos, mantém-no como um dos principais candidatos na corrida pela companhia aérea portuguesa.