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Economia August 7, 2025

Polestar regista forte crescimento global mas enfrenta possível saída do mercado chinês

A Polestar, marca sueco-chinesa de veículos elétricos, vive uma realidade de contrastes, com um crescimento global robusto a opor-se a um desempenho desastroso no maior mercado automóvel do mundo, a China.

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Embora as vendas globais tenham aumentado 51% no primeiro semestre de 2025, a empresa poderá abandonar o mercado chinês devido a vendas residuais.

Globalmente, a marca atingiu 30.300 unidades vendidas nos primeiros seis meses do ano.

No entanto, na China, a história é radicalmente diferente.

Segundo a publicação CarNewsChina, a Polestar vendeu apenas 69 unidades no país durante o mesmo período, não tendo registado qualquer venda em abril e maio.

Este desempenho reflete as dificuldades que muitos construtores estrangeiros enfrentam no mercado chinês, marcado por uma intensa guerra de preços e pelo domínio crescente das marcas locais.

A situação financeira da empresa é igualmente delicada, com prejuízos acumulados superiores a 4,39 mil milhões de euros desde 2020. Em junho, a empresa recebeu uma injeção de emergência de 200 milhões de dólares de um dos principais investidores da Geely Holding, sua acionista maioritária. Sinais de uma possível saída da China incluem o fim da joint venture com a Star Meizu, que era responsável pela distribuição, a desativação do sistema de compras online e a manutenção de apenas um ponto de venda físico em Xangai. O objetivo de atingir a rentabilidade em 2025 parece cada vez mais ambicioso num mercado global altamente competitivo.

ai briefingEm resumo
A Polestar enfrenta um paradoxo: enquanto as suas vendas globais crescem mais de 50%, o seu fracasso comercial na China, com vendas quase nulas, e a sua frágil situação financeira colocam em risco a sua permanência no maior mercado automóvel do mundo.

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