Embora as vendas globais tenham aumentado 51% no primeiro semestre de 2025, a empresa poderá abandonar o mercado chinês devido a vendas residuais.
Globalmente, a marca atingiu 30.300 unidades vendidas nos primeiros seis meses do ano.
No entanto, na China, a história é radicalmente diferente.
Segundo a publicação CarNewsChina, a Polestar vendeu apenas 69 unidades no país durante o mesmo período, não tendo registado qualquer venda em abril e maio.
Este desempenho reflete as dificuldades que muitos construtores estrangeiros enfrentam no mercado chinês, marcado por uma intensa guerra de preços e pelo domínio crescente das marcas locais.
A situação financeira da empresa é igualmente delicada, com prejuízos acumulados superiores a 4,39 mil milhões de euros desde 2020. Em junho, a empresa recebeu uma injeção de emergência de 200 milhões de dólares de um dos principais investidores da Geely Holding, sua acionista maioritária. Sinais de uma possível saída da China incluem o fim da joint venture com a Star Meizu, que era responsável pela distribuição, a desativação do sistema de compras online e a manutenção de apenas um ponto de venda físico em Xangai. O objetivo de atingir a rentabilidade em 2025 parece cada vez mais ambicioso num mercado global altamente competitivo.