O novo prémio, descrito como um pagamento de “boa fé”, concede a Elon Musk 96 milhões de ações da empresa. Numa carta aos acionistas, o conselho de administração da Tesla justificou a decisão afirmando ser “fundamental reter e motivar os nossos extraordinários talentos, começando pelo Elon”.
O conselho considera que o prémio é um “primeiro passo crítico” para garantir que o CEO permaneça focado na Tesla, especialmente num contexto de “guerra cada vez mais intensa por talentos em inteligência artificial”. O plano de remuneração original de 2018, avaliado em cerca de 56 mil milhões de dólares, foi anulado por um tribunal do Delaware em janeiro de 2024, que considerou que os acionistas tinham recebido informações “enganosas” antes da sua aprovação. Apesar de os acionistas terem revalidado o plano em junho, a justiça voltou a rejeitá-lo.
A empresa recorreu e criou um comité especial para estudar a questão, culminando nesta nova proposta.
Analistas consideram que “Musk continua a ser o principal trunfo da Tesla”, e a questão da sua remuneração tem sido uma “preocupação constante dos acionistas”.