A transação, realizada com um "desconto significativo", inclui fábricas, um centro de investigação e desenvolvimento (I&D) e propriedade intelectual, sinalizando uma importante mudança de poder na indústria europeia de baterias.
O negócio abrange as unidades Northvolt Ett, Ett Expansion e Northvolt Labs na Suécia, bem como a Northvolt Drei na Alemanha.
Estes ativos, que incluem 16 GWh de capacidade de fabrico de baterias e outros 15 GWh em construção, estavam avaliados em 5 mil milhões de dólares.
O CEO da Lyten, Dan Cook, confirmou à Bloomberg a compra com um “desconto significativo”, embora não tenha revelado os detalhes financeiros.
Esta aquisição sucede a outras compras de ativos da Northvolt pela Lyten, incluindo unidades na Polónia e nos EUA. A Lyten, que atualmente produz baterias de lítio-enxofre para os mercados de drones e defesa, comprometeu-se a recontratar uma “porção relevante” dos cerca de 7.000 funcionários da Northvolt que se encontravam em lay-off.
O primeiro-ministro sueco, Ebba Busch, considerou a compra uma “vitória” para a Suécia e para os ex-trabalhadores.
A transação está sujeita a aprovações governamentais na Suécia e Alemanha, bem como de instâncias europeias, e a Lyten espera concluir o processo no quarto trimestre deste ano, com o objetivo de retomar as operações nas unidades suecas assim que o negócio estiver finalizado.