A empresa reviu em baixa as suas previsões anuais, antecipando que as medidas protecionistas continuem a pressionar a sua rentabilidade.
Apesar de um aumento de 7% nas vendas globais de veículos entre abril e junho, que incluiu um bom desempenho na América do Norte, os lucros da empresa foram significativamente afetados pelas taxas aduaneiras impostas pela administração Trump. A Toyota estimou que o impacto negativo das tarifas no trimestre ascendeu a 450.000 milhões de ienes (cerca de 2,6 mil milhões de euros).
Num comunicado, a empresa atribuiu a queda nos lucros “principalmente ao impacto das tarifas dos Estados Unidos e outros fatores”.
Em consequência, a fabricante automóvel reviu drasticamente as suas previsões para o ano fiscal completo, que termina em março de 2026, antecipando agora uma queda de 44% no lucro líquido e de 33% no lucro operacional. A estimativa total do impacto negativo das tarifas para o ano fiscal é de 1,4 biliões de ienes (8,1 mil milhões de euros).
Esta situação demonstra a vulnerabilidade dos gigantes automóveis globais às tensões comerciais, mostrando que nem mesmo um forte volume de vendas é suficiente para compensar os custos adicionais impostos por políticas protecionistas.