Estes desenvolvimentos colocaram a gigante dos semicondutores no centro das atenções de Wall Street.

A especulação sobre uma potencial entrada do Estado no capital da empresa, noticiada pela Bloomberg, provocou uma reação imediata e expressiva do mercado, com as ações a valorizarem entre 2,54% e 7,38% em diferentes sessões.

Este movimento sugere que os investidores encaram uma possível intervenção governamental como um fator de estabilização e apoio estratégico, especialmente considerando que a empresa tinha apresentado perspetivas consideradas "muito fracas" pelo mercado no final de 2024.

A semana foi também marcada por uma reviravolta na relação entre a administração e a liderança da Intel.

O CEO Lip-Bu Tan reuniu-se com Donald Trump na Casa Branca para "discutir o futuro da gigante norte-americana", um encontro que ocorreu poucos dias depois de o próprio Presidente ter apelado à demissão imediata do gestor. O pedido de demissão tinha sido motivado por preocupações levantadas por um senador republicano sobre alegadas ligações de Tan a empresas chinesas, que poderiam representar uma ameaça à segurança nacional.

A realização da reunião após este episódio de alta tensão indica a importância estratégica da Intel para os EUA no contexto da competição tecnológica global.