Este evento previsível teve um impacto significativo na cotação da petrolífera.

Na sessão de quinta-feira, a Galp foi a principal responsável por arrastar o índice PSI para terreno negativo, contrariando a tendência positiva da maioria das praças europeias.

As ações da empresa cederam 2,28%, fechando nos 16,08 euros.

Vários artigos e analistas foram unânimes em apontar a causa para esta desvalorização: a data de ex-dividendo.

Este é um procedimento padrão no mercado de capitais, onde o preço da ação é ajustado para baixo num valor aproximado ao do dividendo que será pago aos acionistas.

Quem compra a ação a partir desta data já não tem direito a receber essa remuneração.

O impacto da queda da Galp foi tal que um dos títulos dos artigos referia que o "Ex-dividendo da Galp derruba Lisboa", sublinhando o peso significativo que a petrolífera tem no principal índice da bolsa portuguesa. A análise do Millenium Investment Banking também destacou que "o índice nacional seguiu penalizado com o recuo da Galp, que destacou hoje dividendo".

Este evento, embora rotineiro, ilustra como as decisões de remuneração acionista podem influenciar o desempenho diário do mercado.