A decisão da Casa Branca foi recebida como menos penalizadora do que o esperado, gerando um forte otimismo no mercado.
As ações da EDPR chegaram a disparar 6,73%, atingindo os 10,39 euros, e fecharam o dia com um ganho de 6,21%.
Esta subida expressiva esteve diretamente ligada à divulgação, por parte do Departamento do Tesouro dos EUA, de novas regras sobre os critérios de qualificação para subsídios fiscais federais para projetos de energia eólica e solar.
Os investidores temiam que a administração Trump impusesse condições muito restritivas, mas as diretrizes foram consideradas "muito menos onerosas do que se temia", segundo analistas do Citi.
Esta clarificação deu confiança ao mercado num ciclo de crescimento prolongado para o setor nos EUA, que é o maior motor de crescimento e investimento para a EDPR. A empresa detém mais de metade da sua capacidade renovável instalada global (10 GW de um total de 19,6 GW) nos Estados Unidos. O otimismo contagiou outras empresas do setor na Europa, como a dinamarquesa Vestas, que escalou mais de 16%.
A subida da EDPR ajudou a bolsa de Lisboa a contrariar o sentimento negativo que se verificava na maioria das praças europeias nesse dia.