A perspetiva de entradas de capital de grande relevância no fabricante de semicondutores animou fortemente os investidores. Na quinta-feira, as ações da gigante de semicondutores saltaram 7,38%, na sequência de uma notícia da Bloomberg que indicava que o governo norte-americano, sob a administração Trump, poderia adquirir uma participação na empresa.

Esta possibilidade de o Estado entrar no capital da Intel foi o principal catalisador para a forte valorização. Adicionalmente, no início da semana, as ações da empresa já tinham registado um "disparo" após o Softbank ter anunciado a aquisição de uma posição na fabricante de chips. Estes movimentos sugerem um renovado interesse estratégico na Intel, que tem enfrentado forte concorrência no mercado, nomeadamente da Nvidia e da AMD.

A notícia do interesse governamental surge num contexto de crescentes tensões geopolíticas e comerciais, onde o domínio da produção de semicondutores é visto como uma prioridade de segurança nacional para os Estados Unidos. A combinação destes dois anúncios de potenciais investidores de peso ajudou a impulsionar a confiança do mercado na Intel, que tinha apresentado anteriormente perspetivas consideradas fracas pelos analistas, apesar de resultados melhores que o esperado no final de 2024.