As ações chegaram a cair quase 7% numa sessão, mas recuperaram com base em perspetivas de novos investimentos estratégicos.

No início da semana, a Intel foi apanhada numa onda de vendas que afetou o setor dos semicondutores, desencadeada por notícias de que o governo dos EUA estaria a considerar converter subsídios da "Lei dos Chips" em participações acionistas, o que gerou incerteza entre os investidores e levou a uma queda de 6,99%.

No entanto, o sentimento inverteu-se drasticamente.

As ações recuperaram e chegaram a disparar quase 7% após a administração do Presidente Donald Trump ter confirmado a intenção de adquirir 10% do capital da empresa, numa tentativa de revitalizar a fabricante norte-americana.

Adicionalmente, a notícia de que o Softbank adquiriu uma posição na empresa também impulsionou os títulos.

Para fechar a semana, a Intel beneficiou ainda do otimismo generalizado do mercado após o discurso de Jerome Powell, valorizando mais 4%.

Esta montanha-russa de eventos demonstra como a empresa está no centro de tensões geopolíticas, políticas industriais e dinâmicas de investimento estratégico, tornando a sua ação particularmente sensível a notícias de diferentes frentes.