Este marco sublinha o domínio da gigante dos semicondutores na era da inteligência artificial, apesar de ter enfrentado alguma volatilidade durante a semana. A capitalização bolsista da Nvidia atingiu os 4,4 biliões de dólares, um valor superior ao total de 2,7 biliões de dólares das duas mil empresas de pequena capitalização que compõem o índice Russell 2000. Este feito, partilhado apenas pela Microsoft e pela Apple, ilustra a concentração de valor nas gigantes tecnológicas e o papel central da Nvidia como fornecedora de hardware para o desenvolvimento da IA.
O seu estatuto de empresa mais valiosa do mundo, alcançado em 2025, foi reforçado por um crescimento de 40% no valor das suas ações no último ano.
No entanto, a semana também demonstrou a sua vulnerabilidade às oscilações do mercado.
Na terça-feira, as ações da Nvidia caíram 3,5% durante uma correção generalizada no setor tecnológico, onde investidores realizaram lucros perante receios de sobrevalorização. Em contraste, na sexta-feira, as ações recuperaram, subindo 1,2% na esteira do otimismo gerado pela possibilidade de um corte nas taxas de juro pela Reserva Federal dos EUA.
A dualidade dos seus movimentos semanais reflete tanto a sua posição dominante como a sua sensibilidade ao sentimento geral do mercado tecnológico.