As perdas foram notórias na quinta-feira (-1,27%), na sexta-feira (-1,45%) e na terça-feira (-1,82%). Na sexta-feira anterior, a queda tinha sido ainda mais acentuada, de 3,41%. Analistas do Millennium investment banking contextualizam este desempenho, notando que “o setor da Banca foi afetado pela incerteza política em França e por notas de que o Governo italiano está a considerar a extensão de uma lei que dificulta a utilização de créditos fiscais na dedução de lucros futuros”. Esta justificação indica que a pressão sobre o BCP não foi um evento isolado, mas sim parte de uma tendência setorial mais ampla na Europa.

A semana de correção contrasta fortemente com o papel fundamental que o banco tem tido, a par da Sonae e da Mota-Engil, na sustentação dos ganhos anuais do índice português.