Este otimismo dos investidores está a ser associado às declarações do CEO, Miguel Almeida, que em julho reiterou que a consolidação é o “destino incontornável” do setor. O líder da empresa sublinhou ainda que, quanto mais tarde este movimento acontecer, “maior será o prejuízo”, um argumento que apela a uma reestruturação do mercado que poderia levar a sinergias e maior rentabilidade para os operadores existentes. A perspetiva de fusões e aquisições é frequentemente um catalisador para a valorização das ações, uma vez que os investidores antecipam prémios de aquisição e uma estrutura de mercado mais favorável. A performance da Nos sugere que esta narrativa estratégica está a ter um impacto direto e positivo na perceção de valor da empresa por parte do mercado.
