O desempenho da petrolífera foi um fator constante nas análises diárias do mercado, embora sem um evento corporativo específico que dominasse as notícias. Ao longo da semana, as ações da Galp alternaram entre ganhos e perdas, em linha com a direção dos preços do Brent e do crude. Por exemplo, em sessões onde o petróleo negociava em alta, como no dia 2 de setembro, a Galp era “sustentada pelo ambiente positivo do setor Energético”. Noutras sessões, no entanto, a empresa figurava entre as principais quebras do índice, como a queda de 1,56% no fecho desse mesmo dia, ou a de 0,52% na sessão seguinte, quando o petróleo negociava em baixa.

Esta correlação direta com a matéria-prima é uma característica intrínseca do setor e explica a maior parte dos movimentos de curto prazo da ação. Analistas da MTrader destacaram que, em certos dias, as bolsas europeias caíram apesar da subida dos preços do petróleo, indicando que outros fatores macroeconómicos estavam a sobrepor-se à dinâmica do setor energético.

Apesar da volatilidade diária, a Galp mantém um desempenho anual positivo, com uma valorização acumulada de 4,1% desde o início de 2025. Este ganho, embora modesto em comparação com outras empresas do PSI, demonstra a capacidade da empresa para navegar num ambiente de mercado energético instável.