A Jerónimo Martins, gigante da distribuição alimentar, teve uma presença constante no noticiário bolsista, ora liderando as perdas em sessões de abertura, ora demonstrando resiliência em dias de quedas generalizadas. O seu desempenho reflete o sentimento misto dos investidores em relação ao setor do retalho, num contexto de inflação e decisões de política monetária. No início da semana, a empresa destacou-se negativamente, com uma quebra de 0,94% que liderou as perdas do PSI na abertura de 2 de setembro. Contudo, nesse mesmo dia, que foi de forte queda para o mercado, a retalhista acabou por ser a cotada que menos caiu, cedendo apenas 0,75%, o que pode indicar um estatuto de ativo defensivo aos olhos de alguns investidores. No mês de agosto, a empresa acumulou uma perda de 1,2%, um dos poucos títulos do PSI a fechar o mês no vermelho.
Esta performance contrasta com o seu forte desempenho acumulado no ano, que se situa nos 14,6%.
A empresa foi mencionada em praticamente todas as análises diárias do mercado, refletindo a sua importância e liquidez.
A sua cotação oscilou entre ganhos, como a subida de 0,95% no dia 1 de setembro, e perdas, como as registadas nos dias seguintes.
Não foi apontado um fator específico da empresa para justificar estes movimentos, sugerindo que a sua negociação esteve mais alinhada com o sentimento geral do mercado e do setor de consumo, que é sensível a indicadores macroeconómicos como a confiança dos consumidores e a evolução da inflação.
Em resumoA Jerónimo Martins navegou numa semana de volatilidade, mostrando-se por vezes um porto seguro em dias de forte queda, mas sem escapar à tendência de correção que a levou a fechar o mês de agosto com perdas. O seu desempenho esteve alinhado com o sentimento geral do mercado, sem catalisadores específicos da empresa a ditar a sua direção.