A descida dos preços do petróleo no mercado internacional foi o principal fator a pressionar a cotação da petrolífera.
Na sexta-feira, as ações da Galp recuaram entre 2% e 2,32%, encerrando a 15,77 euros, num dia em que o setor energético foi fortemente penalizado a nível europeu.
Analistas da MTrader explicaram que os receios económicos, gerados por dados fracos do mercado de trabalho norte-americano, exerceram pressão sobre os preços do petróleo, "acabando por derrubar o setor Energético".
A cotação do Brent, referência para a Europa, deslizou 2,79% nesse dia.
A pressão sobre a petrolífera já se tinha feito sentir a meio da semana.
Na quarta-feira, a empresa liderou as perdas no PSI ao cair mais de 2%.
Na altura, analistas do BCP atribuíram a correção à "descida dos preços do petróleo em reação a potenciais aumentos de produção da OPEP". A queda continuou na terça-feira, com uma descida de 1,56%, num dia em que o setor energético foi um dos mais penalizados na Europa, apesar de nesse dia os preços do petróleo terem subido.
A performance da Galp ao longo da semana ilustra a sua elevada sensibilidade às flutuações do mercado petrolífero e ao sentimento macroeconómico global, que se sobrepuseram a quaisquer fatores específicos da empresa.