A empresa foi também alvo de uma análise positiva por parte do Goldman Sachs, que a vê como beneficiária de investimentos na prevenção de crises energéticas. A semana terminou de forma positiva, com uma subida de 1,21% na sexta-feira, para 10,00 euros, num dia em que a maioria dos pesos-pesados da bolsa lisboeta caiu.

No entanto, o percurso semanal foi acidentado.

Na terça-feira, a EDPR liderou as perdas no PSI, tombando 3,04% para 9,90 euros, numa sessão de forte queda para as bolsas europeias, em especial para o setor da energia. No dia seguinte, quarta-feira, as perdas continuaram, com uma descida de 1,21% para 9,78 euros. Este movimento de queda contrastou com o início da semana, em que a empresa tinha sido um dos principais impulsos do PSI, com uma valorização de 1,69% na segunda-feira. Um fator de contexto importante surgiu na quinta-feira, com a notícia de que os analistas do Goldman Sachs veem a EDPR como uma das cotadas que poderá beneficiar dos investimentos necessários para renovar os sistemas elétricos e prevenir crises energéticas, estimados em 3 biliões de euros.

O banco de investimento manteve a sua recomendação e preço-alvo para a empresa.

A semana da EDPR ilustra, assim, o conflito entre as perspetivas de longo prazo positivas para o setor das renováveis e a elevada sensibilidade da cotação à volatilidade e ao sentimento do mercado a curto prazo.